CÉLULAS-TRONCO DE DENTES DECÍDUOS E SUA APLICABILIDADE NA ODONTOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.61217/rcromg.v20i2.203Palavras-chave:
células-tronco; polpa dentária; dente decíduo.Resumo
A polpa dos dentes decíduos apresenta-se como fonte promissora de células-tronco. Estas são similares àquelas encontradas no cordão umbilical e quando comparadas às células-tronco provenientes da medula óssea e às da polpa de dentes permanentes, apresentam uma maior taxa de proliferação, além da habilidade de se diferenciarem em células odontoblásticas funcionais, osteócitos, adipócitos e células neurais. O objetivo desse estudo é fazer uma revisão de literatura das células-tronco de dentes decíduos e sua aplicabilidade na Odontologia. Realizou-se um levantamento bibliográfico dos últimos 20 anos, utilizando as bases de dados: PUBMED, SCIELO, MEDLINE, BVS, e GOOGLE ACADÊMICO, utilizando-se as palavras-chave: células-tronco, dentes decíduos, polpa dentária, e suas respectivas palavras em inglês. A literatura aborda principalmente estudos sobre a engenharia tecidual. Dentre os estudos com células tronco dentárias, cerca de cinquenta por cento da literatura diz respeito às células tronco de dentes decíduos. A maioria são estudos laboratoriais in vitro e in vivo que demonstram perspectivas clínicas promissoras como: capacidade de auto-renovação e sua diferenciação em odontoblastos, osteoblastos e cementoblastos. Concluiu-se que os estudos indicam que células tronco de dentes decíduos podem ser viáveis para terapias na regeneração óssea em doenças periodontais, traumas e anodontias, inclusive com o desenvolvimento de biodentes, apontada como uma terceira dentição.

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