O que todo cirurgião-dentista deve considerar ao prescrever medicamentos a pacientes com doença hepática aguda ou crônica em fase terminal
Palavras-chave:
Transplante de fígado. Saúde bucal. Antibióticos. Anti-inflamatórios não esteroides.Resumo
O cirurgião-dentista deve estar familiarizado com a prescrição de medicamentos a pacientes na fase pré-transplante hepático e deve utilizar aqueles que são mais bem tolerados e provocam menores prejuízos ao fígado cirrótico. Esta é uma revisão narrativa da literatura na qual foi realizada uma busca em diversas bases bibliográficas de 2003 a 2015. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) devem ser evitados em pacientes nas fases pré-transplante hepático. É relativamente segura a indicação de acetaminofeno (paracetamol) 2 gramas por dia e da dipironaem curtos períodos de tempo. Dentre os antibióticos, as penicilinas e as cefalosporinas são bem toleradas em pacientes com doença hepática em fase terminal. Não há consenso na literatura no que diz respeito à profilaxia antimicrobiana a esses pacientes. O ácido clavulânico é hepatotóxico e não deve ser prescrito em associação com a amoxicilina. Considerando que não há como determinar com exatidão as dosagens ideais de cada medicamento para determinado paciente, a melhor escolha é prescrever medicamentos quando houver real necessidade. Estudos de utilização de medicamentos nesses pacientes merecem avanços, a fim de se propiciar um atendimento de qualidade e com menor risco de agravamento de seu quadro de saúde.
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